sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

INFORMAÇÕES DO HAITI

“Eu e os pastores Aílton Desidério (PIB em Lins de Vasconcelos – Rio de Janeiro/RJ) e Paulo Albuquerque (IB Memorial de Duque de Caxias/RJ e 2ªIB em Rio Bonito/RJ) desembarcamos na República Dominicana no último dia 2, por volta das 13h15 (15h15 pelo horário de verão de Brasília). Fomos recebidos pelo Pr. Jorge Tejada, missionário dos batistas brasileiros que atua no país, mais especificamente nas cidades de El Llano e Baní. Ele nos levou à sede da Convenção Batista Dominicana (CBD), onde ficamos hospedados.


À noite, tivemos uma reunião com o irmão Carlos Llambes, missionário natural de Cuba que coordena um ministério da CBD entre os haitianos. Uma frase que nos chamou a atenção foi: “Deus está usando essa situação para unir dois povos que, embora dividam uma mesma ilha, são historicamente hostis um ao outro”.

No dia seguinte partimos rumo ao Haiti. Foi uma longa viagem, pois as paradas nas aduanas dominicanas e haitianas foram muito extensas. No final da noite chegamos a Pétion-Ville, onde nos esperavam o casal Jonathan e Alexandra Joseph, nossos missionários da terra no Haiti e coordenador do trabalho da Associação das Igrejas Batistas do Haiti para a Missão Integral (AEBHMI). Fomos diretamente à Methodist Guest House, onde ficaremos hospedados até o dia 10, uma verdadeira ilha de concreto firme e incólume em meio às paredes e muros das casas vizinhas derrubadas pelo terremoto de 12 de janeiro.

Em nosso primeiro dia de trabalho no Haiti (04/02), tivemos uma reunião prévia com o Pr. Jonathan e sua esposa, que expressou sua alegria e gratidão à JMM pela solidariedade demostrada em enviar seus representantes nesse momento. Igualmente, apresentou os desafios que se apresentam após o terremoto e formas de ajudarmos. Também expressou sua opinião sobre as iniciativas das várias igrejas e organizações internacionais nesse primeiro momento pós-tragédia, sugerindo medidas posteriores para a reconstrução do país rumo a um novo momento. Concordou com o nome profético do projeto “Por um Novo Haiti”, dizendo que não imaginava que o novo Haiti teria de ser construído a partir de sua destruição. Reafirmou que, embora pudesse sair do país nesse momento, Deus lhes deu a certeza de que estão ali para confortar e ajudar seu povo a reencontrar o caminho do progresso e da submissão a Deus, única forma de se construir, de fato, um novo Haiti.

mais informações-http://www.jmm.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3396&Itemid=275

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