domingo, 22 de agosto de 2010

Como conduzir uma criança a Cristo


Quando evangelizar crianças


Na fase inicial da vida não há necessidade de falar de pecado para uma criança.
Será melhor encher o seu coraçãozinho da presença de Deus através do ensino da Bíblia, de louvores e de oração.
Em idade mais adiantada a criança poderá compreender o que quer dizer desobedecer a Deus.
Poderá entender que o pecado nos separa de Deus.
E que precisamos crer em Jesus para sermos amigos de Deus, ter nossos pecados perdoados e alcançar um lugar no Céu.
Nessa idade, o plano de salvação pode ser apresentado para uma criança.

Veja um modelo a seguir.
O plano de salvação para uma criança
•Quando fazemos coisas más, entristecemos a Deus, nosso Criador,

•Quando não ajudamos as pessoas que precisam de nós, Deus também fica triste,

•Aí então, o pecado entra em nossa vida e o nosso coração limpo fica sujo,

•O pecado nos faz sofrer muito porque nos separa de Deus,

•Mas Deus nos ama muito,

•Por isso Ele enviou Jesus, seu Filho, para nos ajudar,

•Jesus morreu na cruz em nosso lugar,

•Ele fez isso para perdoar todos os nossos pecados,

•Quando cremos e aceitamos a Jesus, Ele limpa o nosso coração, e

•Com o nosso coração limpo ficamos amigos de Jesus e filhos de Deus.

Ofereça a Salvação em Jesus

Se você estiver seguro de que a criança ouviu e entendeu o plano de salvação, não deixe passar a oportunidade.
Peça para a criança aceitar Jesus em seu coração.
Se a criança não entender, explique que "aceitar Jesus" quer dizer deixar Jesus entrar no coração.
Jesus vai limpar o coração e ficar morando sempre nele.

Ore com a criança

Se a criança disser que aceita a Jesus, conduza-a numa oração, pedindo-lhe para repetir suas palavras.
Por exemplo: "Senhor Jesus, neste momento, eu te aceito como meu único e suficiente Salvador, perdoa todos os meus pecados, limpa o meu coração de todas as coisas ruins e fica morando no meu coração por todos os dias da minha vida, amém".

Fonte: ABS Vida

sábado, 7 de agosto de 2010

Obreiros da terra no Oriente Médio sofrem com perseguição

Várias igrejas cristãs, que não possuem templos próprios, foram fechadas por autoridades em várias partes da Síria, no Oriente Médio. Obreiros da terra apoiados por Missões Mundiais da CBB naquele país relataram que nada sofreram, mas contaram que a perseguição está aumentando e pedem orações em favor da obra de evangelização.

De acordo com informações de um desses obreiros, cujo nome não pode ser revelado a fim de preservar sua segurança, a intenção das autoridades é impedir que mais pessoas se convertam ao cristianismo. Para isso, além de impetrarem ações que visam o fechamento de igrejas domésticas, uma campanha pública visa associar a imagem dos cristãos com países ocidentais supostamente inimigos de árabes, com Israel e até mesmo com grupos terroristas europeus.
A última investida contra os cristãos aconteceu no final do mês de julho. As ações aconteceram em mais de uma cidade, inclusive na capital daquele país. Até mesmo prédios e templos oficialmente registrados foram fechados e tiveram diversos bens materiais confiscados sob a acusação de incitarem a sedição e a desordem entre a população. “Os policiais, enviados pelo governo, pegaram documentos de licença, notas fiscais e muitos materiais, tratando as igrejas como se fossem lojas ou clubes! Eles querem, na verdade, impedir o crescimento do Evangelho através das igrejas, sejam elas reconhecidas ou não pelo governo”, conta um dos missionários.
Os líderes locais, os missionários da terra e os irmãos naquele país estão preocupados com o crescimento das perseguições. Um dos pastores foi detido e será julgado em breve, mesmo sem ter recebido uma acusação formal. O líder do trabalho local, sustentado pela JMM, também teme ser preso, mas acredita que caso isso aconteça, seja para glorificar o nome de Deus. “O que está acontecendo não é normal. Mesmo estando tudo certinho, eles nos perseguem. Muitas vezes acho que serei preso, porque eu não paro de anunciar o nome de Jesus Cristo. É uma honra sermos insultados pelo Seu nome. O que resta é pedirmos a sua oração ao Senhor para proteger-nos”, diz o obreiro.
Mas há boas notícias vindas daquele país. Em uma outra região, as igrejas domésticas seguem crescendo em quantidade e em vidas alcançadas. Há dois anos houve grande perseguição naquela região e muitas igrejas foram fechadas, trazendo temor aos crentes locais. Porém, de acordo com o obreiro da terra na cidade, hoje o trabalho segue em constante avanço, mesmo com o monitoramento das autoridades. “Os irmãos estão recebendo treinamento para liderarem os cultos e atividades em suas casas. Assim, apesar das perseguições, a igreja vai continuar firme e atuando da melhor maneira”, relata o missionário da terra
A maior necessidade dos crentes naquela região é o suporte espiritual. Um dos missionários da terra, líder dos trabalhos no país, pede aos sustentadores brasileiros da obra missionária que, através da oração, participem do ministério na Síria. “Ore para que passemos seguros por estes problemas, para que nossos irmãos sejam encorajados em meio às perseguições, para que novos caminhos para o serviço possam ser abertos em meio a estas dificuldades, especialmente entre os não-cristãos. Mas especialmente para que compremos um imóvel para a igreja, algo legal e fundamental para a obra missionária aqui na região”, finaliza.

Fonte: JMM

domingo, 1 de agosto de 2010

Mulheres amarguradas de alma



"Então chegaram a Mara; mas não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se o seu nome Mara" (Exôdo 15.23). "Porém ela lhes dizia: Não me hameis Noemi: chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso" (Rute 1.20).

Ouvi uma pregação uma vez, quando o ministrante alertava para o fato de ser impossível deixar de passar pelo deserto da provação da vida, mas que era importante não deixar o deserto entrar no coração. Viver é um risco! Aprender a lidar com a vida e suas múltiplas histórias é necessário para que não nos amarguremos com ela.

Mulheres amarguradas de alma andam por aí, dominicalmente vão à igreja para "assistir" ao culto e durante a semana são eficientes em suas atividades eclesiásticas. Não raro alcançam seu cobiçado reconhecimento através de um cargo de destaque na igreja, tornando-se uma "oficial": diaconisa, presidente de organização, dirigente de círculo de oração e entre outros.

Como a alma é amargurada são permanente dor de cabeça para quem tem contato com elas. A língua é peçonha mortal com a fofoca, a delação e a desmedida franqueza que machucam sempre e não cura nunca.

Não raro perseguem jovens e adolescentes com seu moralismo, invejosas de sua alegria pueril. Odeiam e perseguem as mulheres que ousam ser diferentes delas; que são felizes. São tenazes perseguidoras de maridos e filhos; exigentes, loucas por limpeza, rígidas, endurecidas, odiosas e nunca, nunca, nunca misericordiosas, complacentes e perdoadoras. Não raro a amargura se transforma em doença.

Observo uma vizinha que faz demonstrações públicas de afeto exacerbado ao "marido", usa saiões para atestar "santidade", tem uma rotina de reuniões de oração e clichês já conhecidos de fervor espiritual. Freqüentemente ouço sua voz estridente e o olhar doentio, os xingamentos com as filhas, os maus-tratos a uma idosa dependente. Abandonada pelo marido, rejeitada pelos vizinhos, dores somáticas no corpo denunciam o julgamento da consciência pelo repúdio a própria mãe.

A forma de mulher de oração. O conteúdo de mulher de Mara.

O espetáculo patético da forma sobrepondo o conteúdo. Mas não é solitária neste espetáculo cotidiano escondido nas igrejas. Noemi reencontrou a alegria na providência divina, providência que não teve gosto do sangue dos "seus inimigos", mas o doce cuidado divino pelo simples fato de ser sua filha e serva. É fato que a vida tem seus dias bons e dias maus, mas em tudo somos fortalecidas.

O povo pôde beber da água amarga quando o madeiro a feriu e submergiu nela. Pela cruz e não pela religião temos a alma curada. Religião não cura. Religião apenas traz forma. Relacionamento com Deus é conteúdo. Conteúdo alcançado sob um olhar que reconhece Deus em seus caminhos.

Não tenho fórmula para vencer a amargura. Esse texto não é uma autoajuda. Mas propõe-se a ser uma reflexão sobre o cotidiano.

Que Deus nos ajude a viver intensamente a vida e suas contradições e confiar que Ele cuidará de nós, que nos consolará, fortalecerá e nos dará forças para vencermos e nos tornarmos sábias.

Isso é fé. A fé vence o mundo.

Fonte: UFMBB