Dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher. A data foi escolhida por causa do sucedido em 8 de março de 1857, quando 129 operárias de uma fábrica têxtil de Nova Iorque entraram em greve. Queriam salário igual ao dos homens e redução da jornada de trabalho, que chegava a 16 horas diárias. Os donos da fábrica trancaram as operárias e incendiaram a fábrica, matando-as todas. Por isso, em 1910, no 1° Congresso Internacional das Mulheres, na Dinamarca, esta data foi escolhida como o Dia da Mulher.
A trajetória da participação sócio-política na América e no Brasil tem origem na luta pelo direito à instrução e na adesão às campanhas abolicionistas no século passado.
Em 1917 as trabalhadoras têxteis brasileiras deram início à greve que iniciada em 30 de abril, considerado o Dia Nacional da Mulher Brasileira, exigindo redução da jornada de trabalho e salários justos, transformou-se em greve geral. Em 1919, Bertha Lutz e Olga de Paiva Meira representaram as brasileiras no Conselho Feminino Internacional do Trabalho. O direito de voto, batalha vencida pelas norte-americanas em 1920, foi conquistado no Brasil em 1928 no Rio Grande do Norte e estendido, em 1932, a todo o território nacional.
O movimento das mulheres ressurge no Brasil em torno das campanhas pela anistia política, contra a carestia, pelas liberdades democráticas, por trabalho, creches, planejamento familiar e contra a violência. Nos anos 80 as mulheres se organizaram em torno da participação nas campanhas eleitorais, na Constituinte e no processo institucional de criação de conselhos e delegacias específicas.
Não se queimam mais operárias grevistas, mas ainda não se respeita a mulher como deveria. Ainda é objeto de piadas, em muitos lugares recebe salários inferiores aos dos homens, no exercício da mesma função. Por vezes não são respeitadas nem pelo marido nem pelos filhos, que as vêem apenas como se fossem máquinas provedoras de conforto doméstico e não gente a ser amada e cuidada. Maridos autoritários e filhos grosseiros, que sempre reivindicam, que sempre têm direitos, mas nem sempre se lembram dos seus deveres e dos direitos da esposa e mãe.
E o que dizer das mulheres da Igreja? Não é demais afirmar que as senhoras de nossas igrejas são seu sustentáculo humano. Não reconhecer isto é tolice.
O nosso compromisso com os ideais do Reino de Deus, nos fazem também refletir sobre a importância do dia 8 de março - a luta pela desigualdades das mulheres no mundo. Para Deus, não há diferenças. Jesus quebrou todas as barreiras colocadas pelos homens, demonstrando que o amor do Senhor não pode ter perferências e nem barreiras.
Devemos, no entanto, reconhecer o lugar do homem, no lar, como esposo, pais aquele a quem Deus deu a missão sacerdotal de ser o chefe do lar. Essa é uma verdade bíblica que não pode ser negada. Deus também adverte que o homem deve amar a sua esposa assim como Cristo amou a sua igreja, por ela se entregou e que a esposa deve ser submissa a seu marido.
No dia de hoje, duas palavras se fazem necessárias: a primeira é dirigida à igreja. Que nunca deixe de respeitar o trabalho feminino nem de reconhecer sua importância, mas que sejam respeitadas porque fizeram a melhor opção: servir a Cristo; a segunda é encaminhada ao elemento feminino da igreja. Orgulhe-se por ser mulher: Você não é um ser de segunda categoria, é a obra prima de Deus. A mulher de Ezequiel foi chamada por Deus de "a delícia dos teus olhos". E Deus sabe o que diz. A você, mulher, o meu respeito. A você, mulher cristã, comprometida com o evangelho, meu respeito e admiração. Além de ser bênção em sua casa, você ainda tem tempo de ser bênção na igreja e para o mundo também.
Benditas sejam as mulheres! Amém.
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